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Pólo de Confecções - Cerquilho/ Tiête

Clipping

Responsabilidade social

Cerquilho e Tietê, no interior de São Paulo, concentram um pólo de moda infantil. As duas cidades juntas têm 200 confecções, 30 indústrias têxteis e 150 oficinas de costura. Seis mil pessoas estão empregadas.

A confecção de moda infantil foi criada pelo empresário Edison Aparecido Landucci há 18 anos. Lá, os restos não vão para o lixo. Os carretéis de linhas e os tubos dos tecidos são doados.

Tudo é reaproveitado. A empresa nunca comprou uma caixa nova. A ordem é reutilizar as embalagens que chegam na fábrica. Sai a matéria-prima, entram as roupas que vão ser enviadas para as lojas. Além de ser ecologicamente correta, a medida gera uma economia mensal de R$ 2 mil.

Como as caixas não têm o logotipo da empresa, o empresário lacra as embalagens com fita adesiva personalizada. A empresa tem 25 funcionários e produz 8 mil peças de roupa infantil por mês. A meta é começar a exportar em cinco anos. O importante agora é observar as regras de responsabilidade social de países desenvolvidos, como os da Europa e dos Estados Unidos.

"A empresa que tem uma preocupação ambiental tem muito mais chance de exportar. É mais bem vista no exterior", diz o empresário Edison Aparecido Landucci.

Para reduzir o lixo industrial, o Sebrae montou um arranjo produtivo local na região, com oficinas de artesanato. José Eduardo de Oliveira trabalha com 10 artesãos. Eles recebem das empresas 80 quilos de sobras de tecido por mês.

"Hoje utilizamos de 70 a 75% do lixo, que é a sobra das confecções", diz o artesão José Eduardo de Oliveira.

Os artesãos fazem almofadas de fuxico, colchas e jogos americanos. E o lixo se transforma em dinheiro para pessoas que estavam desempregadas.

Além da reciclagem de tecido, para trabalhar com responsabilidade social, as confecções da região precisam capacitar os profissionais. O Sebrae, a prefeitura de Cerquilho e associação comercial fizeram uma parceria e montaram um curso para formar costureiras.

"Eu não sabia nada da costura. Nem ligar a máquina, passar a linha", lembra a aluna Cibele Reis.

O curso dura seis meses. As novas profissionais têm emprego garantido na cooperativa apoiada pelo arranjo produtivo da região.

E também foi criado o primeiro curso técnico em confecção industrial do Brasil. A prefeitura identificou que faltavam pessoas qualificadas na região.

"A gente está apto a prestar serviço ou até mesmo abrir um próprio negócio", acredita a aluna Elaine Barros.

"Nós vamos ter essa condição, de tocar uma confecção tranqüilamente", diz a aluna Sandra Torres.

"No caso de Cerquilho, pegamos as sobras que tinham lá e fizemos dessas sobras negócios. Negócios para milhares de pessoas que podem através do design, através do mercado, através da inovação ganhar dinheiro, ter renda e com isso mudar a vida das pessoas", aponta Paulo Okamoto, presidente do Sebrae.

Numa confecção as máquinas não podem parar. Equipamento quebrado significa tempo e dinheiro perdidos. Por isso, no curso os alunos aprendem também como fazer a manutenção de uma máquina de costura. Eles saem capacitados para detectar as falhas antes que elas se tornem um problema grave.

O sonho de Luis Carlos Silva é investir numa oficina especializada para consertar máquinas de costura.

"Só de confecções são mais de 250. Você põe uma média de cinco máquinas por confecção. É muito trabalho. Tem bastante campo para eu aprender, ajudar os outros e também ganhar um dinheiro que é o essencial", acredita o aluno Luis Carlos da Silva.

"O novo empresário do Sebrae é aquele que tem uma grande capacidade de inovar. Tem que inovar sob todos os aspectos: de acesso à tecnologia, na busca do conhecimento, na gestão, na produção de novas mercadorias, na produção de novos serviços. Enfim, a inovação permanente é a chave do sucesso para o século 21", aponta Paulo Okamoto.

Mais informações sobre o apoio do Sebrae para as empresas que trabalham com responsabilidade social, procure um posto de atendimento mais perto de você ou visite o site www.sebrae.com.br.

Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios
http://pegntv.globo.com/Pegn/0,6993,LIR312308-5027,00.html

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Para reduzir o lixo industrial, o Sebrae montou um arranjo produtivo local na região, com oficinas de artesanato.
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